Apresentadora do Jornal Nacional se afasta após descobrir doença sem cura

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Jéssica Senra, principal jornalista da Globo na Bahia e âncora do Jornal Nacional em algumas edições, está afastada do trabalho desde o último dia 10. A apresentadora foi diagnosticada com síndrome de burnout e não há previsão para que ela retorne ao ar.

A jornalista deveria voltar ao trabalho nesta segunda-feira (28), no entanto, os seus médicos decidiram que ela precisava de mais tempo afastada. A pressão por conta da pandemia da Covid-19, com relatos muito pesados, teriam sido um dos motivos alegados por Jéssica para o seu afastamento.

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Na segunda-feira em que retornaria às telinhas, Jéssica fez uma publicação em suas redes sociais para explicar o que estaria acontecendo. “Oi, minha gente! Tudo bem? Passando pra dar uma atualizada nas informações. Apesar da minha expectativa, ainda não retorno hoje à TV. As médicas que me acompanham avaliaram que preciso ficar mais um tempinho afastada. Mas está tudo bem. Em breve voltaremos a nos encontrar”, escreveu.

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Síndrome de burnout

A síndrome de burnout é muito comum entre os jornalistas. Um caso famoso é o de  Izabella Camargo, ex-apresentadora do jornalismo  da Globo que foi demitida por ter desenvolvido a doença e se afastado. Atualmente ela está trabalhando na Band.

“A síndrome de burnout é um estado de esgotamento mental resultante do estresse crônico vivenciado no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso, e se apresenta a partir de três características marcantes: exaustão emocional, despersonalização e reduzida realização profissional”, afirma o psicólogo Saulo Barros de Almeida, especialista na síndrome,

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“O profissional pode desenvolver a síndrome a partir da contínua exposição a ambientes com sobrecarga de trabalho, tanto de tarefas quanto de metas; da falta de suporte da chefia e/ou colegas; da falta de reconhecimento profissional e do excesso de conflitos”, explica.

“É válido frisar que o trabalhador acometido pela síndrome de burnout costuma apresentar predisposições a psicopatologias como depressão e transtornos de ansiedade”, conclui o especialista.

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